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Tragédia em SP: equipe resgatou 56 corpos entre os destroços do avião

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Na queda, as 62 pessoas a bordo morreram. Restam, no local, 6 corpos das vítimas do acidente aéreo. No total, 50 já foram levados ao IML


Até o início da noite deste sábado (10/08), 56 corpos foram resgatados dos destroços da aeronave ATR-72, da Voepass, que caiu na tarde de sexta-feira (9) em Vinhedo, no interior de São Paulo. Na queda, as 62 pessoas a bordo morreram. Restam, no local, 6 corpos das vítimas do acidente aéreo.

No total, 50 já foram levados ao IML central de São Paulo. Os demais estão sendo transferidos com o apoio de viaturas da Polícia Rodoviária Estadual. Cerca de 50 profissionais estão envolvidos na operação, entre bombeiros e peritos. Mesmo com tempo firme, os bombeiros têm encontrado, cada vez mais, dificuldades na parte final do resgate dos corpos.

Os cadáveres dos passageiros que estavam mais próximos à cauda da aeronave foram os que mais sofreram com o impacto provocado pela queda do ATR-72. O avião despencou em parafuso, caindo por cerca de 4 mil metros em apenas um minuto. O final do avião é também o local onde as chamas ficaram concentradas, levando à carbonização dos corpos.

No fim desta tarde, o comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, coronel Cássio Araújo de Freitas, concederia uma entrevista, que foi cancelada. A expectativa é a de que a próxima comunicação oficial seja para informar o encerramento do resgate dos corpos.

Identificação das vítimas
Familiares das vítimas do acidente aéreo com o avião da VoePass estão passando por uma triagem no Instituto Oscar Freire, na zona oeste da cidade, neste sábado (10/8), para fornecer informações que possam ajudar na identificação dos corpos.

O capitão Farina, da Defesa Civil de São Paulo, explica que o processo é importante para facilitar o reconhecimento das vítimas.

“Nós temos aqui as pessoas do Instituto Médico Legal (IML) que entrevistam os familiares buscando informações como, por exemplo, se já [a vítima] teve alguma fratura, se a pessoa tem alguma tatuagem, se tem algum problema ou, por exemplo, alguma prótese no corpo para tentar facilitar essa busca”, explica o capitão.

Os familiares também passam por uma coleta de DNA dos familiares. Nessa sexta-feira (9/8), o governador do Paraná Ratinho Júnior (PSD) afirmou que parte das famílias já tinha realizado a coleta do DNA no Aeroporto de Cascavel. Segundo o porta-voz da Defesa Civil, todo o material e as informações repassadas pelas famílias são entregues ao IML, que compara os dados com os corpos que chegam para análise.

porMetr0p0les parceiro Manchester – foto: reprodução

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