VoePass precisou adiar retirada de pertences das vítimas em Vinhedo após Instituto de Criminalística (IC) solicitar novo acesso ao local
A VoePass começaria, nesta segunda-feira (12/8), a recolher os objetos pessoais das vítimas do avião que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, na última sexta-feira (9/8). No entanto, o Instituto de Criminalística (IC) solicitou uma nova verificação na área.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) encerrou suas atividades no conjunto residencial onde ocorreu a queda da aeronave no fim da noite desse domingo (11/8). O órgão, ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), passou o fim de semana realizando a chamada ação inicial, quando foram extraídas do local as caixas-pretas do avião – e, posteriormente, os dados dos equipamentos – e outros elementos que possam ajudar na investigação.
Agora, a VoePass aguarda a permissão das autoridades para estimar o prazo final do processo de retirada dos destroços.
Em nota, a companhia aérea afirmou ter contratado uma empresa especializada para retirada dos pertences pessoais dos passageiros. Eles devem atuar no recolhimento, na descontaminação, na catalogação e na posterior identificação, conforme recomendações existentes. “Após o término dessa fase e em momento oportuno, esses pertences serão entregues aos familiares”, diz trecho do comunicado.
A queda da aeronave da VoePass deixou 62 pessoas mortas – 58 passageiros e quatro tripulantes. O acidente foi o quinto maior da história da aviação brasileira, no que se refere ao número de vítimas.
Até a manhã desta segunda-feira (12/8), os corpos de 17 vítimas haviam sido identificados pelo Instituto Médico-Legal (IML) Central de São Paulo. Do total, oito corpos foram liberados, e os outros nove estão em processo de documentação para liberação às famílias.
porMetr0p0les parceiro Manchester – foto: reprodução